Smart Lisbon

Uma aplicaçao desenhada para remover as barreiras entre a procura e a oferta imobiliária, queremos inverter a lógica de mercado e começar com o inquilino.

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Description

  Smart Lisbon


A Smart Lisbon oferece uma aplicação cuja missão passa por aproximar arrendatários e proprietários de imóveis na cidade de Lisboa. Acreditamos que ao inverter a lógica de mercado, dando foco, não só à promoção do imóvel, mas também à importância de um perfil de arrendatário que dê ao proprietário a confiança de que o risco de incumprimento será reduzido.

Mais concretamente, a nossa ideia consiste em facilitar a ligação entre arrendatário e proprietário ao fornecer uma interface onde, por um lado, os arrendatários podem pesquisar soluções imobiliárias e, por outro lado, os proprietários têm a possibilidade de conhecer melhor os possíveis interessados através do perfil respetivo. Nesse mesmo perfil estariam informaçoes como a descrição, redes sociais, verificaçao de id, e verificaçao de declaração de rendimentos. Por fim, também existiria um sistema de recomendações, que poderiam ser feitas tanto por ex-proprietários, como por outros arrendatários.

A base de dados desenvolvida com o crescimento da nossa plataforma fortalece a parceria entre a CML e a Smart Lisbon, uma vez que os dados armazenados solucionam o problema da ausência de um paradigma de dados centralizados. Esta relaçao simbiótica beneficia diretamente a Smart Lisbon através de protocolos de  troca de  dados já presentes na Câmara de Lisboa.

Acima de tudo, acreditamos que a app da Smart Lisbon representa uma solução aplicável, exequível e escalável com benefícios para todos os stakeholders.


🧗‍♂️  Motivação


Como ponto de partida importa perceber qual é o problema com o qual nos defrontamos e identificar possíveis causas e consequências.

O problema é, evidentemente, o facto de haver cerca de 48,000 casas vazias em Lisboa, um valor que representa sensivelmente 15% do total das casas no município. Sabemos que entre as 48,000 casas apenas 2,000 pertencem à câmara, o que significa que a solução terá inevitavelmente de partir de uma mudança no “privado” para que o impacto seja significativo.

Na perspetiva da Câmara de Lisboa uma percentagem tão elevada de imóveis vazios tem consequências extremamente nefastas. Entre elas realçamos o nível dos preços do mercado e, por consequência, o aumento de pessoas incapazes de suportar financeiramente as rendas praticadas. A partir daí estamos perante um ciclo vicioso, em que o número de pessoas a necessitar de apoios à habitação aumenta e a câmara vai tendo cada vez menos soluções para dar resposta ao problema, especialmente devido à escassez de imóveis passíveis de ser utilizados para acolher as famílias ao abrigo dos programas.

Estando o problema e as respetivas consequências identificados, passamos à sua contextualização. Para isso focamo-nos nos proprietários e em quais poderão ser as suas motivações para não ter o respetivo imóvel no mercado. Depois de uma pesquisa exaustiva e de uma análise minunciosa dos dados que temos ao nosso dispor, passamos a listar aquelas que são para nós as principais razões do problema:

  • Falta de confiança por parte do proprietário para alugar o imóvel.
    Aqui incluimos todos aqueles que, devido à morosidade do sistema judicial português na reação a uma situação de incumprimento por parte do inquelino, não se sentem confortáveis em arrendar a sua casa a um desconhecido e optam por não correr esse risco e deixar o seu ativo rdtsticp e sem qualquer funcionalidade/rentabilidade
  • Inexistência de dados organizados/centralizados que a câmara possa utilizar para combater o problema.
    Depois de várias conversas com 2 elementos da câmara de Lisboa, percebemos rapidamente  que a não centralização dos dados e a sua incompletude, nomeadamente a falta de identificação dos imóveis catalogados como vazios, seria o nosso principal constrangimento.


⚙️ Componente Técnica


A nível técnico a nossa aplicação teria uma estrutura muito similar a uma aplicação normal. Naturalmente iria ser necessário criar uma base de dados, desenvolver um backend com capacidade de resposta a possíveis requests por parte da app e, por fim, a interface e design da app para criar um build consistente para Android e iOS.

Para tal, o ideal passaria por dispender um capital reduzido para beneficiar de serviços de cloud numa ótica de dar deployment à solução descrita acima, nomeadamente através da base de dados SQL e do Container Service da Azure (com escalabilidade elevada e iniciativas económicas para validação de protótipos). Em termos técnicos, a aplicação em si (back-end e front-end) poderia ser desenvolvida utilizando várias combinações de frameworks, como por exemplo spring boot e react.js respetivamente.

De um ponto vista operacional, o desenvolvimento seguiria as metodologias SCRUM e Agile, ou seja desenvolver um MVP com as core features, assim como rapidamente desenvolver features horizontalmente com low-effort, posteriormente obter feedback e validação por parte dos consumidores para selecionar as features a aperfeiçoar.


💻 Demo


Figma App: https://www.figma.com/proto/qmFQyGEqx0pYiP9eN11UON/HACKATHOME?node-id=2%3A5&scaling=scale-down&page-id=0%3A1&starting-point-node-id=2%3A5

Download Link: https://drive.google.com/file/d/1SyeJyynV9mAPZCH4fnA0qmZanxy6atlg/view


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