48.000 casas estão vazias em Lisboa, por diversas razões, tais quais o "não saber o que fazer", a "quem recorrer", falta de tempo, falta de financiamento para reabilitação... entre outras. E para cada problema, a nossa missão é motivar e facilitar a resolução do mesmo.
O projeto desenvolvido, chamado Home Accelerator, não é mais nem menos que uma framework na qual o proprietário da casa poderá encontrar, através de uma guia condutora intuitiva e simplificada, como "acelerar" a sua casa, isto é, pô-la no mercado a render com a finalidade última de ser habitada. O objetivo é por tanto, convencer e incentivar a "listing" das casas para este mesmo fim:
Por um lado, ao oferecer diretamente ao proprietário, dependendo do seu problema, a solução do que fazer. Deste modo, o proprietário poupa tempo na recolha e análise de informação, que já é diretamente fornecida pela página de acordo com o que este procura. Por exemplo, a lista de advogados especialistas em matéria de heranças mais perto da sua zona de residência. Por outro lado, também, trata-se de convencer, ao apresentar tanto as vantagens que se ganharia (os "gains") e da mesma forma, os custos de oportunidade que se teria, ao não colocar a casa no mercado.
Outro claro "pain" é a conhecida burocracia que desmotiva a muitos. Além da framework, com a Home Accelerator propomos um sistema que reduz significativamente as burocracias e papeladas no que toca às transações de compra, venda ou arrendamento. Este sistema tem como base assinaturas digitais (que se poderia utilizar, aliás, a nova "chave móvel digital"), e uma interação quase one-to-one entre o propietário e o inquilino.
A nossa motivação foi abordar as duas principais problemáticas: os tsunamis de informação custosos de analisar e integrar e a burocracia dos processos. E isto, partindo do zero. Isto é antes de querer promover por exemplo o investimento por formas completamente inovadores como por meio de tokens, ou antes de sequer poder realizar as alocações de habitações sociais a famílias, é necessário ter as casas no mercado, e os únicos atores que o podem fazer, são os próprios proprietários das mesmas. O nosso projeto e proposta é por tanto uma base, um complemento que é simples mas chave para os próximos grandes passos. Afinal de contas, não se pode começar a construir uma casa pelo telhado.
Chegámos lá por meio de discussão contínua de ideias entre nós e com os insights obtidos das talks e dos mentores. A cada conversa, algo adicionado ou alterado. Para nós, faz muito sentido ter uma abordagem mais prática ou até "pessoal"/"personalizada" para cada problema encontrado em cada caso, e nas diferentes freguesias de Lisboa.
O que nos faz então acreditar que isto resolveria o problema, é que a nossa solução, é de facto um grande driver ou motor efetivo simplesmente baseado em fornecer informação chave e simplificada para os proprietários, com o "boom" de ainda se poder contar com um sistema digitalizado que reduzirá os tais processos burocráticos, mas obrigatórios. Uma solução então baseada na informação ou "instrução", lembrando a tal frase de que "Information is power" e nós queremos também que ésta seja o "power" destes propietários.
A solução para ser bem sucedida apenas precisa de aderência, de awareness, e acreditamos que a Camara Municipal poderá ter um papel extremamente relevante para publicitar o projeto devido à sua capacidade de presença nas diversas formas de advertisement (cartazes, radio, tv, redes sociais, website oficial...). Uma vez que consideramos bastante chamativa e apelativa a nossa mensagem base de incentivo "Acelera a tua casa vazia antes de que sejas ultrapassado", o clique para o sucesso começará na entrada na nossa framework. Apartir daí, é tudo tão intuitivo e induzido para seguir para os próximos passos que o proprietário se verá motivado com as ferramentas certas para operar.
As etapas que se considerar-se-iam cruciais poderiam ser as seguintes:
1. Criação da framework e sistema digital de desburocratização.
2. Teste de simulação para verificar correto funcionamento.
3. Esforços de comunicação e awareness de diversos agentes, o mais relevante a Camara Municipal de Lisboa.
4. Definir KPI's e standards de objetivos.
5. Comparar resultados reais obtidos com os resultados esperados.
6. Conclusões sobre a eficácia do projeto.
7. Alteração e/ou ajuste sempre que necessário.
Recursos a necessitar: capital humano qualificado (developers e novos gestores de dados), budget para advertisements/promoção, acesso a canais chave.
Para poder implementar a proposta com sucesso seria necessário o desenvolvimento web da aplicação, a cooperação da camara para poder apoiar os proprietários com especial atenção (necessitam ajuda com as obras, ou gestão de tramites legais), evitando assim a agregação de habitações desabitadas e uma campanha de marketing para familiarizar a aplicação e estimular o uso desta.
E possível a visualização da DEMO no vídeo presente no link abaixo marcado.
Ou o acompanhamento do userflow a traves do link direto para o projeto de figma.