A estimulação magnética transcraniana repetitiva (rTMS) tem sido estudada como terapia primária e/ou adjuvante para patologias neuropsiquiátricas como a perturbação depressiva major e perturbações alimentares. Estas patologias têm tratamentos de eficácia relativamente limitada e com efeitos adversos associados. A rTMS é uma técnica não invasiva que usa campos magnéticos para estimular regiões cerebrais por indução eletromagnética através de uma bobine colocada próximo da cabeça do paciente. Tem sido estudada nos últimos anos e, apesar de não ser ainda um tratamento de primeira linha, há evidências científicas sobre a sua eficácia terapêutica sendo que, num futuro próximo, poderá vir a ser de primeira linha para várias patologias. Além disso, há ainda espaço para melhorias tecnológicas de maneira a melhorar a relação custo-eficácia. A situação pandémica atual mostra-nos o quão útil são tratamentos com possibilidade de serem feitos no domicílio. Assim, um dispositivo de rTMS portátil e de pequenas dimensões seria algo benéfico para os pacientes.