SafeTrack

Digital Health

SafeTrack@Safe4Health

DESCRIÇÃO

Os elementos da equipa deste projeto estão inseridos no projeto Safetrack - Dispositivos sem fios miniaturizados para monitorização contínua de utentes no serviço de urgência (projeto n.º 70111), cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Centro (CENTRO 2020), no âmbito do Programa Portugal 2020, através do FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Os dispositivos de monitorização remota de sinais fisiológicos para acompanhamento por parte dos profissionais de saúde é uma realidade cada vez mais comum, dispondo de um mercado mundial atualmente diversificado, com principal foco na monitorização de doenças específicas como a diabetes, doença renal, doenças cardíacas específicas, como é o caso da Insuficiência Cardíaca (IC), ou mesmo doenças respiratórias, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) ou asma.

Em Portugal não existe um serviço que permita esta monitorização aplicada a doentes após alta hospitalar, após admissão em Serviço de Urgência, no entanto o interesse na otimização dos serviços de saúde tem crescido, particularmente após o contexto de situação pandémica. 

Perante esta realidade, surgiu o SafeTrack, uma ferramenta de monitorização fisiológica – de dados como a frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigénio e temperatura –, contínua e sem fios, concebida para doentes após alta hospitalar cuja admissão decorra no Serviço de Urgência, tendo como principal objetivo a otimização deste serviço, auxiliando os profissionais de saúde na deteção precoce de ocorrências/deterioração da condição clínica do doente após a alta hospitalar, mesmo que esta decorra quando existe ainda necessidade de monitorização da sua condição. Simultaneamente, esta ferramenta permite evitar um aumento de pressão desnecessária neste serviço que pode desencadear problemas como escassez de recursos (camas, equipamentos, entre outros) e altas taxas de infeções hospitalares.

Desta forma, e dada a crescente afluência nos serviços hospitalares, o futuro passa por uma incorporação destes dispositivos nestes serviços, oferecendo grandes vantagens ao doente crónico, cuja alta – perante grandes concentrações de doentes em contexto urgente – lhe poderia ser atribuída de forma precoce e sem segurança. Assim, torna-se crucial o desenvolvimento de uma ferramenta de monitorização fisiológica, contínua e sem fios, para otimização de um serviço com significativa taxa de readmissão.

A sobrelotação dos Serviços de Urgência é uma realidade atual, existindo uma maior tendência de redução do tempo total de permanência hospitalar do doente, resultando na atribuição de alta do doente para recuperação no domicílio. No entanto, a alta médica conferida de forma acelerada pode resultar em alterações inesperadas e inconvenientes do seu estado clínico. Uma ferramenta de monitorização que permita apoiar a decisão clínica e acompanhar o estado clínico do doente, torna-se fundamental para assegurar o seu estado de saúde, que passa dos cuidados hospitalares para um autocuidado. 

Por não existir um serviço para este fim em Portugal, e existir uma grande procura por este tipo ferramenta pelos profissionais de saúde, acreditamos ser uma ideia que terá uma grande adesão, como também será escalável para poder, no futuro, ser aplicada a outros ambientes da área da saúde.

MOTIVAÇÃO

Nós escolhemos apresentar o SafeTrack porque acreditamos existir uma falta de métodos de acompanhamento dos doentes de forma remota, após receberem alta hospitalar, decorrendo uma grande taxa de readmissões facilmente inevitáveis através desta monitorização remota. Através do contacto com diversos profissionais de saúde, percebemos a necessidade sentida pelo desenvolvimento de uma ferramenta que lhes permita facilitar o acompanhamento do doente após a saída hospitalar, graças à difícil realidade diariamente enfrentada - nomeadamente em Serviço de Urgência, o que nos levou assim a participar na Tecstorm com este projeto. A Tecstorm é um evento incrível, que nos permite obter imensos novos conhecimentos, razão pela qual decidimos participar, trazendo ao público este problema através da partilha e discussão conjunta de novas ideias para tornar este projeto uma realidade.

COMO O VAIS CONCRETIZAR

O SafeTrack consiste numa aplicação móvel (android/ios) que receba dados fisiológicos dos doentes, recolhidos através de uma pulseira, apresentando os mesmos em tempo real. Esta ferramenta vai permitir, além de uma monitorização contínua, um envio de alertas caso os doentes apresentem valores que ultrapassem limites de normalidade pré-definidos para cada uma das variáveis, havendo um armazenamento do histórico numa base de dados remota, para que o doente e o profissional de saúde possam aceder aos mesmo para futuras análises.

Durante a Tecstorm será realizada uma app protótipa (unity) com a ideia base do que será a interface utilizando um envio de dados virtual baseado no Pulse engine API para a geração de dados tal como a apresentação em tempo real, possuindo uma função de AR feita em Vuforia para visualizar os gráficos em tempo real. 

Serão igualmente criados protótipos não funcionais que ilustrem o fluxo dos dados e como seria a app em ambiente real.

Vídeo Pitch

PROGRESSO

--------1º Momento de avaliação----------------------

• Início do desenvolvimento da aplicação em Unity 3D através do protótipo não funcional realizado no figma
• Desenvolvimento do BMC

--------2º Momento de avaliação----------------------

• Finalização da aplicação Unity para IOS
• Melhoria do BMC
• Desenvolvimento do Pitch Deck

--------3º Momento de avaliação----------------------

• Finalização do Pitch Deck
• Finalização do BMC
• Criação de Webiste
• Criação da Aplicação Android
• Criação de Demonstração do Protótipo

DEMO/PROTÓTIPO

Foi construído o prótotipo em Unity, criando uma versão para IOS e Android.
No website criado, estará o link para download de ambas as aplicações:

• Android - APK 
• IOS - xcode project

A aplicação permite fazer login, adicionar um doente, visualizar o seu record, assim como os seus sinais fisiológicos em tempo real, e ainda os alertas gerados pela aplicação. Esses alertas serão guardados numa base de dados Firebase para posterior apresentação como histórico do doente.

Adicionalmente, existe ainda uma funcionalidade de realidade aumentada, em Vuforia, que permite a visualização de um órgão relacionado com um sinal fisiológico específico e as alterações baseadas nos sinais que estão a ser lidos.

O QR code desenvolvido está nos Assets.

LINKS

Website

BMC

Pitch Deck

Demonstração

Figma