CIDADES INTELIGENTES E SEU DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Com o crescimento dramático da aglomeração urbana e projeções realizadas indicam um aumento de 2 milhões de pessoas em um período de 40 anos segundo as Organizações das Nações Unidas. De acordo com (ONU,2012) destaca também que mais de 60%  destes habitantes viverão em cidades, chegando a uma população global de mais ou menos 9 bilhões de pessoas. Visando essa problemática do super populacionismo e das  infraestruturas das cidades de hoje em dia, onde o caótico sistema de trânsito com congestionamentos diários que geram aumento de poluição em função dos gases oriundos das queimas de combustíveis fosseis e o difícil acesso em determinados períodos durante o dia para se locomover de um ponto A para um ponto B em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e outras no Brasil. Com essa visão, cidades inteligentes são desenvolvidas para auxílio da gestão pública para a abordagem desses desafios .

Segundo (Hernández-Muñoz et al., 2011; Komninos et al., 2011) essas cidades precisam de uma infraestrutura digital, desenvolvimento contínuo de sua aprendizagem para a inovação e  de gestão da mobilidade urbana. De acordo com vários autores, é de grande importância relacionar as tendências socioeconômicas com as características das cidades (Scott et al., 2001; Bollier, 1998).

Já a cidade inteligente emerge da cidade digital, a visão de inteligência das cidades vem da convergência entre a sociedade do conhecimento, onde a informação e a criatividade têm grande ênfase e que considera os capitais humano e social como seus mais valiosos ativos (Castells, 2012). E a cidade digital que faz extensivo uso de sistemas de telecomunicações e recursos da internet como meio para transformar significativamente as formas de relacionamento e de vida (Kanter & Litow, 2009; Coelho, 2010; Nam & Pardo, 2011b). A cidade digital não necessariamente é inteligente mas toda cidade inteligente tem a obrigatoriedade de ter seus componentes digitais (Allwinkle & Cruickshank, 2011; Dutta, 2011; Nam & Pardo, 2011b).  

A PROBLEMÁTICA?

Cientes que os acidentes de trânsito são uns dos principais causadores de congestionamento, gerando perdas ao país, seja por queima de combustível de forma “improdutiva”, aumento da poluição com consequentes problemas gerados a saúde do cidadão, Esta proposta de trabalho de forma exploratória e utilizando-se de sua base de dados públicos e trabalhos disponibilizados por diversas entidades nacionais e internacionais e concluiu que a TECNOLOGIA podem auxiliar na melhora da fluidez e condições do meio ambiente e pode incluir a INTELIGENCIA ARTIFICIAL  na tomada de decisão com semáforos autômatos percebendo o congestionamento e redirecionando para uma melhor rota.

Segue alguns exemplos dos problemas que o congestionamento oferece ao meio econômico e ao meio ambiente.

Ao meio Ambiente.

Os veículos automotores parados em congestionamento produzem maiores níveis de poluição devido a queima de combustíveis resultantes dos gases e partículas lançadas na atmosfera.

Congestionamento e seus impactos na produtividade

Caracterizado como viagens pendulares que são viagens rotineiras de casa para o trabalho e trabalho para casa, também chamada de produção sacrificada vem crescendo a cada ano. De acordo com a pesquisa realizada pelo sistema FIRJAN de Setembro de 2016 na capital fluminense o percurso demora 50% mais do que seriam feitos sem o engarrafamento, dependendo do horário pode chegar em até 125% maior. A perda da produtividade é enorme, mas pode ter certeza de que o prejuízo é muito maior. Não é só o tempo que as pessoas ficam dentro do transporte, mas um forte impacto no bem-estar. Com impacto diretamente no PIB metropolitano em cerda de 6% é o custo da produção sacrificada.

Quem é impactado por esse problema?

Sendo bem objetivo com essa problemática, fica difícil de excluir algum individuo que precisa se deslocar, pois acreditamos que essa problemática é uma realidade de um indivíduo que vive em sociedade.

Justificativa

Podemos observar que a problemática não é somente de um determinado lugar específico e sim de um todo, pois o crescimento cada vez maior no poder de negociação para aquisição de veículos é perceptível, com o aumento da quantidade de carros e a infraestrutura das cidades que esqueceram de acompanha este “ crescimento populacional de carros “ com estradas, ruas, cruzamentos que não conseguem fazer o fluxo do transito se desenvolver da melhor forma, causando o desconforto de um deslocamento demorado e também a falta de conscientização dos indivíduos na educação no transito, mas isto é outro fator cultural em nosso país.

SOLUÇÃO A SER DESENVOLVIDA

Usualmente a escolha de planos acertivos visa minimizar o atraso total em determinado cruzamento afim de lidar com mudanças nas condições de tráfego, vários planos são definidos, um para cada padrão de fluxo. Planos bem projetados podem atingir resultados aceitáveis caso sejam sincronizados de tal forma quanto maior o número de intersecções adjacentes sincronizadas, menores são as filas. Infelizmente, no caso geral é impossível se obter sincronização simultânea em todas as direções e sentidos. Por esta razão os planos precisam ser selecionados de forma a priorizar apenas alguns sentidos, pois em determinados horários o congestionamento no trânsito chega a ser constrangedor. Vendo esta problemática que ocorrem praticamente todos os dias nas cidades é apresentado este projeto com objetivo de minimiza o trânsito em determinados horários com o auxílio da engenharia de tráfego. Desta forma podemos melhorar a qualidade de vida dos cidadãos em determinados horários para acessar alguma localidade desejada, minimizando o tempo de trajeto até determinado local. Imagine um trânsito onde todos cooperam e ninguém precisa ficar irritado e mais do que isso, um trânsito no qual um sistema computadorizado inteligente impede o "efeito manada", virtualmente acabando com os famosos congestionamentos por excesso de veículos.

COMPETÊNCIA DOS INTEGRANTES DO TIME.

• Eu Paulo Roberto Junior sou aluno do curso de Engenharia Elétrica da Universidade André Arcoverde (UNIFAA) situada na cidade de Valença no estado do Rio de Janeiro.

Possuo formação técnica em Mecatrônica e Graduação em Tecnologia Mecatrônica e formado pela Marinha do Brasil em engenharia de máquinas com a competência de 2° Oficial de Máquinas pelo Centro de Instrução Almirante Brás de Aguiar (CIABA).

• Eu Wilians de Mello Pinto sou discípulo do curso de Engenharia Elétrica da Universidade André Arcoverde (UNIFAA) situada na cidade de Valença no estado do Rio de Janeiro.

Possuo formação Técnica em Administração formado pelo CEVET. Experiência na área administrativa. Sendo responsável pela Gestão de Convênios e condução de parte da equipe, objetivando o crescimento da cidade e atualmente sou assessor na área de convênios.

• Eu Sandro de Sousa Silva sou aluno do curso de Engenharia Elétrica da Universidade André Arcoverde (UNIFAA) situada na cidade de Valença no estado do Rio de Janeiro. Possuo formação técnica em Enfermagem pela escola técnica Moreira e Nery.