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Qual o problema que estamos resolvendo?

O século XXI é marcado por profundas mudanças na dinâmica da sociedade, e podemos dizer que o trabalho não escapa desse quadro. Há um aumento exponencial das exigências, desta forma, existe a necessidade constante de fazer mais com menos. Somado a isso, somos bombardeados por novas informações o tempo todo, criando um estado de alerta em nosso cérebro.

Nesse cenário, vemos um desgaste excessivo da mente humana e com isso distúrbios psíquicos tem se tornado cada vez mais frequentes. Entre eles podemos destacar a Síndrome de Burnout definido por Herbet J. Freudenberger como "um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional". Hoje sabemos segundo uma pesquisa da ISMA( International Stress Management Association ) cerca de 30% dos trabalhadores sofram desse mal. Um alto nível de cobrança de obrigações e tarefas pode desencadear esse quadro, trazendo consequências graves para a saúde do indivíduo. Esse quadro pode ser agravado quando a pessoa deixa de descansar.

No decorrer do nosso trabalho, vimos que o stress e o sedentarismo são problemas gigantescos para a saúde física e mental do indivíduo. Antes de chegar ao estado de Burnout, há diversos comportamentos que apontam para esse quadro. O sintoma inicial é o estresse crescente, o que pode evoluir para um quadro maior como o Burnout. Somado ao estresse temos o sedentarismo, um fator que é causador de diversas doenças, pois o mesmo reduz a produção de hormônios do bem estar como a dopamina e serotonina.

Por fim, vimos que as pessoas usam muito as redes sociais como principal meio de passar o tempo-livre. Segundo uma pesquisa da CNDL(Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) cerca de 54% dos jovens utilizam as redes como principal meio de lazer. Além disso, segundo questionários que validamos, os dados se confirmaram e além disso, cerca de 60% confirma ficar mais cansada depois de ficar nas redes sociais do que antes.

Nós estamos tratando com a ODS 3, no tema 3.4 sobre saúde mental e bem-estar, e a ODS 8, no tópico 8.3 que é promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, geração de emprego decente.

Quem é impactado por esse problema?

O estresse é um problema que afeta a humanidade, segunda a ISMA, mais de 70% dos trabalhadores sofrem consequências  físicas e mentais pelo estresse. O Brasil por uma série de fatores também é um país extremamente afetado pelo estresse e apresenta diversas consequências na saúde mental da população. Para elucidar esse quadro temos uma pesquisa da Startup Vittude, que apresenta os dados chocantes de que 86% da população brasileira sofre de algum transtorno mental como ansiedade, depressão e estresse.

Vemos que temos uma parcela gigantesca da população que sofre desse mal. Contudo, decidimos que nossos usuários iniciais seriam jovens da geração Z, que apresenta cada vez mais cedo quadros de burnout e de transtornos mentais. Além disso é uma parcela da população extremamente ligada a novas tecnologias.

Um dos principais fatores que nos fez voltar nossos olhos para os jovens foi um questionário, em que rodamos com 136 pessoas diferentes com o objetivo de apresentar nossa solução e ver qual grupo estava mais aberta. A conclusão foi que 83% dos jovens usariam nossa solução para aprender novos hobbies. Como essa foi a parcela que demonstrou maior interesse, decidimos que seria esse nosso foco inicial

Qual a solução criada pela equipe para resolver esse problema?

Nossa solução pretende ser algo simples e que agregue muito valor para nosso usuário. Inicialmente, podemos dividir em duas partes, uma plataforma online e um aplicativo.

A plataforma é a parte mais simples da solução e contém em si formas periféricas de geração de renda. Resumidamente, é uma plataforma online, contendo conteúdo sobre descanso ativo. Porém, não é um simples agregador de conteúdo, nosso objetivo é ter toda uma trilha para a pessoa seguir, conforme o nível que ela está naquela atividade. Outrossim, a fonte de renda se dará na através da recomendação de material para praticar a atividade e a promoção de parceiros, mas como já falado, uma forma periférica.

Nossa outra ponta é nosso aplicativo. Seu objetivo é fornecer um teste, para conhecermos os gostos da pessoa e sua rotina, para assim podermos gerar recomendações de novos hábitos para inserir em sua rotina. Dentro do app também haverá conteúdo, conforme o nível da pessoa e uma jornada gameficada, com desafios e prêmios, além de uma comunidade para estimular uma competição saudável. Para acentuar o acompanhamento, há uma área chamada de diário, que registra o desempenho da pessoa naquele app, com a possibilidade de ser manual e a outra de ser automatizada, principalmente com o uso de wearables (dispositivos vestíveis como relógios e pulseiras inteligentes). Por fim, nosso app não pretende apenas ensinar novos hábitos, como ajudar a continuar com hábitos antigos como corrida e academia e até para aqueles que já tem hábitos positivos, iremos buscar o engajar em campanhas e desafios relevantes.  

Algo que descobrimos durante nosso processo de validação e co-construção, com mais de 70 pessoas, foi que absolutamente todos consideraram válido a ideia de motivação e gameficação para praticar atividades. Até mesmo que já praticavam hábitos saudáveis gostaram da ideia de participar de uma jornada gameficada. 

O que faz a sua ideia ser única?

Primeiramente, estamos tratando exercícios e hobbies como elementos de uma saúde mental positiva, o que já é conhecido, mas pouco explorado. Isso nos tornar uma HealthTech revolucionária do ramo da saúde, indo para um lado preventivo e de equilíbrio.

Outro ponto extremamente relevante é nosso objetivo de gerar motivação e engajamento para continuar novos hobbies, algo também inovador na forma em que estamos fazendo. Pois há uma dor latente, tanto de saber qual novo hábito iniciar, quanto para o manter em sua rotina e atuamos nessas duas pontes principais.

Além disso, também iremos trabalhar com o acompanhamento através do biofeedback, isto é, usar os marcadores biológicos de pulseiras e relógios inteligentes para gerar dados para ajudar a pessoa a medir sua evolução e a lembrar quando o hábito não é praticado.

Quem é o time que irá executar essa solução?

Nosso time é formado por 4 Engenheiros estudantes da Universidade Federal Fluminense:

Ana Carolina Lopes- UX Design |  Marketing 

Graduanda em Engenharia de Produção

A estudante de Engenharia de Produção que decidiu sair de uma cidadezinha do interior para fazer a diferença no mundo. Apaixonada por ações de impactos desde criança, hoje participa de dois projetos universitários, sendo um voltado para a ciência e engenharia de serviços, e o outro para o marketing e atividades sociais.

LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/anacarolinaclopes/

Calebe Roberto- Desenvolvimento Web | Gestão de Projetos

Graduando em Engenharia de Produção

Durante a graduação em Engenharia de Produção, já fundou dois projetos de extensão. A UFFTech, uma Empresa Júnior de Tecnologia num campus de Engenharia, afinal o programação é uma habilidade essencial para o engenheiro do presente. Começando no ano de 2018 e atualmente é o presidente, uma jornada de muitos aprendizados e lições valiosas. O outro projeto foi a Liga Athos de Mercado Financeiro, um grupo de estudos e divulgação de conhecimento sobre Educação Financeira para a Faculdade, pioneira na região Sul Fluminense.

LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/calebe-roberto/

Guilherme Varella- Desenvolvimento Web | Pesquisa e Desenvolvimento

Graduando em Engenharia de Produção

Estudante de Engenharia de Produção. Atualmente é membro da Rio Sul Valley, além disso fez parte do projeto de extensão acadêmica Falcons UFFormula de 2018 a 2020. Tendo atuado, ano passado, como Gerente Financeiro (responsável por administrar todo dinheiro do projeto) e atualmente Diretor Administrativo (supervisão dos setores administrativos e definição das diretrizes e caminhos do projeto). Atualmente, é estagiário na área comercial da empresa Liderança Distribuidora de Auto Peças.

LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/guilherme-varella/

Mellissa Ferreira- Finanças | Analista de Business Intelligence

Graduanda em Engenharia de Agronegócios

Participou do Movimento Escoteiro do Brasil, esteve em várias escolas ao longo da vida e foram experiências que transformaram suas perspectiva sobre as pessoas e o mundo. Conheceu o Brasil por muitas vertentes e ângulos, que trouxeram mudanças sobre quem é e como o enxerga, por isso, mudanças sempre fizeram parte do seu dia a dia, porém agora quer fazer tais transformações. Busca fazer a diferença, de ser o agente da mudança.

LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/mellissa-ferreira/

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